Vidas dilaceradas
Corrente
de elos rompidos
O
lar que se torna apenas paredes
Como
são todas as prisões.
A
incompreensão e a violência,
A
intolerância e a brutalidade,
Carimbando
marcas na pele
Como
se fossem ferros em brasa
Atestando
a ausência de liberdade.
Os
gritos abafados, a vergonha contida
O
sonho que se converte em fel amargo.
Quanto
ainda resta de tempo?
Quanto
ainda resta de gente
No
corpo que carrega marcas
Que
o espelho bem conhece
E
a alma esconde nas profundezas?
25.05.2019