Bebeu, fumou
e entorpecido
caiu.
Foram dez
andares.
Morreu
sorrindo,
esquecido.
Para os
outros
a vida
continuava.
O seu corpo
esparramado
pela rua
se decompôs
rapidamente.
Nem o
mau-cheiro
da carne
podre
incomodou os
transeuntes...
29.12.1993.
Carlos Carvalho Cavalheiro
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