A fumaça
O planeta
As embalagens
Tudo o que contém
E tudo o que detém.
A carne
O capitalismo
O incessante
trabalho,
A gravata apertada
E o relógio que
vomita
Com sarcasmo as
horas
Que não vivemos.
A obsolescência
programada
A necessidade criada
E a falta de
dinheiro.
A miséria
A fome
O medo.
Do minúsculo
ergástulo
Somente o raio de
sol,
Que fere o corpo da
escuridão,
Penetrando pelas
frestas das grades,
Faz lembrar a
existência de um lugar
Chamado de
Liberdade.
27.07.2017
Carlos Carvalho
Cavalheiro
Poesia classificada
em 2º Lugar no V Prêmio Literário Cidade Poesia, promovido pela ASES –
Associação de Escritores de Bragança Paulista / SP, 2017.
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