No
exercício de seus afagos,
Com
dedos de água,
A
chuva acaricia
O
sagrado chão.
E
com afeto
Extrai
milagres
Renova
a vida
Em
todo rincão
E
limpa as vidraças
E
varre as ruas
Como
quem espera
A
visita do barão
E
seca até as lágrimas
-
mas, como com água? -
E
explora a alegria
Em
bolhas de sabão.
E
com tinta incolor
Qual
truque ou mágica
Pinta
tudo de verde
No
que era sertão.
E
leva barcos de papel
Em
filetes de água
Que
é o mar do menino
Na
sua imaginação.
Carlos
Carvalho Cavalheiro – 16.05.2009.
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