Vejo o meu
passado
Escapando em
cenas velozes
Pelo espelho
retrovisor
E a seqüência
de imagens
Dão-me a impressão
De que nada
aproveito
Do tempo que
passa.
Acelero o
automóvel
Apressado em
chegar
Não sei onde,
ao menos.
E as imagens
do passado,
A curva, a
pedra, a pista.
Devo frear?
Reduzo a velocidade?
Em busca do desconhecido
Continuo a
acelerar o carro
Ainda que
pressentindo
Que o futuro
adiante
É o provável
fim da estrada.
31.01.1997
Carlos Carvalho Cavalheiro.
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